Enquanto isso no blog ao lado...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

As 13 vozes da minha vida

Depois de muito tempo afastada volto aqui ao Ritalinas para postar um meme super interessante que o Weiner, do A Grande Arte, e o Robson do Portal Cine me mandaram. Tenho que contar aqui as 13 vozes que marcaram a minha vida. Da primeira vez que pensei no assunto, já vieram logo umas 20 vozes. Depois foram aparecendo outras e mais outras e a tarefa ficou muito mais difícil do que parecia.

Depois de muito tempo analisando, cortando e incluindo, cheguei à seguinte lista:

Frank Sinatra - More

Johnny Hartman - For All We Know

Nat King Cole - Stardust

Caetano Veloso - Sampa

Shakira - Estoy Aquí (versão acústica)

Maria Bethânia - Diamante Verdadeiro

Elis Regina - Atrás da Porta

Milton Nascimento - Cais

Freddie Mercury (Queen) - Love of My Life

Maysa - Demais

Luiz Melodia - Magrelinha

Carole King - It's Too Late


Cássia Eller - Por Enquanto


Muita gente importante ficou de fora, mas esses treze nomes, assim como as músicas, têm um significado todo especial para mim.

Indico o meme para a Bruna, do esse é bom!, a Patty; do Eu e Minhas Versões; a Luma, do Luma Kimura, e a Daniela do Poemas da Strieder.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Vazio do Muito

O estranho é ter tanta coisa pra contar e nunca lembrar de escrever...

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Essas crianças

Não tem nada melhor do que conversa de criança para a gente dar boas risadas. Claro que na hora a coisa não é tão engraçada assim, mas depois que o tempo passa, a melhor coisa é compartilhar com os amigos as pérolas dos filhos.

Hoje no trabalho foi dia dessa conversa. Os meninos mais faladores são os campeões de situações e passagens inusitadas. Cada uma mais divertida que a outra. Com aquela saudade da coluna “Criança diz cada uma”, do Pedro Bloch, resolvi dividir as conversas.

Pedrinho estava saindo da natação com a mãe contando todas as aventuras do dia na piscina no que vê um homem tirando a perna mecânica para entrar na piscina. Sem pensar duas vezes, puxa a mãe pelo braço e mostra:
- Olha mãe! Um robô!

Julinho tinha acabado de sair da aula de ginástica olímpica e, como sempre, acompanhava a mãe até o vestiário feminino para pegar a mochila nos armários. Enquanto ela abria a porta, uma outra mulher se aproxima enrolada na toalha.
Sem ligar para o pequenino que estava por perto, a tal senhora abriu a toalha para se enxugar.
Antes de qualquer outra ação, Julinho arregalou os olhos e disse interessado:
- Eita, mãe! O dela é vermelho!
E, para piorar, foi conferir a veracidade do fato com as mãozinhas.

A mãe de Marcinha estava com ela no banheiro. Por algum motivo estava agoniada, quando a menina perguntou, ela respondeu que tinha perdido a prótese dentária que estava usando enquanto tratava dos dentes.
A busca ficava cada vez mais séria e as outras pessoas que entravam no banheiro perguntavam se poderiam ajudar a procurar alguma coisa, mas a mãe, com vergonha, dizia que não era nada.
Lá pela terceira negativa, sem entender muita coisa, a menina resolveu acabar com a agonia da mãe:
- Ah, ela perdeu sim! Um dente!

Paulinha era a rainha da conversa com gente desconhecida. Estava jantando com a mãe e a avó em um restaurante especializado em caldos quando começou um papo muito animado com a mesa de trás.
Depois de um tempo, viu que o homem e a mulher se beijaram e não se segurou:
- Vocês são namorados?
- Somos!
- Mas ela é quase sua mãe!

Zequinha estava matando a saudade da tia que não via há muito tempo. Enquanto os dois estavam abraçados, com toda doçura ele disse:
- Tia, sabe aquele filme que tem uma mulher gordona e o cara “vê ela” bem magrinha?
- Sei sim.
- Você é assim para mim também!

Carlinhos estava morrendo de fome e queria muito tomar logo o seu leitinho de antes de dormir. Com a barriga roncando e o mau-humor aumentando ele pediu pela sétima vez:
- Pai, me dá meu leite!
- Peraí, Carlinhos, tem que esperar ferver.
- Mas eu estou com fome!
- Eu sei, filho, mas tem que esperar ferver.
- Por que?
- Porque é assim que a gente mata os bichinhos do leite
- E eu vou beber isso com um monte de coisa morta dentro?

sábado, 4 de abril de 2009

Presta uma atenção

Julinho era bem observador e de vez em quando dava uma pausa em toda a sua correria e brincadeira para prestar atenção nas coisas do seu cotidiano. Já tinha até desenvolvido um ritual para isso. Tinha uma cara específica e, vez por outra, coçava o queixo como se já fosse adulto e estivesse prestes a descobrir a resposta de todas as perguntas do mundo.

Depois de quase uma hora assim, sentado em uma mesa na praça de alimentação do shopping, ele virou para a mãe que lia uma revista e falou:

- Mãe, acabei de descobrir uma coisa interessante sobre as mulheres.

- É mesmo, filho? E o que foi? - Perguntou a mãe achando graça.

- Antes eu tenho que perguntar uma coisa para você. Assim vou ter mais certeza.

- Pode falar, então.

Ele parou, olhou mais uma duas ou três pessoas passando e disparou:

- Qual é a primeira coisa que você olha em uma mulher?

Apesar de estar esperando a pergunta, a mãe jamais imaginou que seria esta. Com uma cara de quem não está entendendo nada, ela só conseguiu perguntar de volta:

- Como é?

E Julinho, sem entender a dúvida da mãe, completou:

- Ué, mãe! Quando você está andando na rua, no mercado você não cruza com outras pessoas?

- Sim. - Respondeu a mãe entre o constrangimento e o começo da compreensão.

- E não olha para elas?

- Olho.

- Algumas dessas pessoas são mulheres, não são?

- São.

- Então, mãe! Qual é a primeira coisa que você olha quando vê uma mulher.

A mãe de Julinho ainda não tinha captado a essência da pergunta, mas o menino tinha falado de um jeito tão confiante que ela ficou meio tímida de não responder alguma coisa.

- Eu acho que olho para o cabelo.

O menino fez uma cara séria, passou a mão pelo queixo, balançou a cabeça e disse:

- Era o que eu pensava mesmo, então.

A mãe, já curiosa para saber a estranha descoberta, perguntou:

- E o que você descobriu?

- Na verdade, a primeira coisa que uma mulher olha em outra é o sapato. Com certeza! Mas, com o que você disse, elas não gostam de assumir isso.

A mãe deu uma gargalhada e, sem resistir, lascou um beijo na bochecha gordinha de Julhinho.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Uma coisa leva a outra

Hoje estava comentando com uma amiga do trabalho como é absurdo essa galera que ganha muito dinheiro ser afastada do cargo por fraude e aquisição ilegal de dinheiro.

Fatos como este derrubam a minha teoria de que se policiais e juízes fossem muito bem pagos (é o cúmulo um juiz de direito ganhar menos do que um senador, por exemplo) não haveria mais tantos casos de desvio de dinheiro e afins.

Mas a coisa vai muito mais além. O ser humano é muito ganancioso e nunca está satisfeito com o que tem. O roubar ou não roubar acaba sendo uma questão de índole e não de salário.

E por falar em índole, lembrei de outra coisa completamente nada a ver.

Quando era nova apareceu na casa da minha avó um vendedor de panelas tão invocado quanto os seus produtos. Ele não deixava ninguém chamar aquilo que ele vendia de panelas.

- Não é uma panela. É uma "autoclave de índole familiar para cucção científica de alimentos".

terça-feira, 31 de março de 2009

Sobre Dado e Luana

E Carolina Dickemann fala sobre a briga de seu amigo de infância, Dado Dolabella, com a ex-namorada Luana Piovani.

"Enquadraram ele numa lei que é sobre violência doméstica, mas ele não bateu nela dentro de casa."

Essa também doeu!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Dentro de mim

Existe uma coisa que vai e volta dentro de mim
Que parece não conseguir parar jamais
Incomoda, queima, agonia
Maldita azia!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Nova ortografia

Estou sofrendo com essa nova ortografia!
Além de me assustar com o vaga-lume e o gira-sol
E sofrer com o fim dos dois pontinhos antes chamados trema,
Não sei como escrevo a palavra curta-metragem...

terça-feira, 24 de março de 2009

Sr. K

Hoje eu senti saudade de uma pessoa do meu passado. Uma pessoa em quem já não penso há muito tempo, mas que, sem nenhum aviso, brotou na minha mente ainda nas primeiras horas da manhã.

Estava no carro sozinha vindo para o trabalho quando me lembrei de uma viagem maluca que aquela pessoa fez para me encontrar. Dois dias de carro, viajando dia e noite em uma estrada que quase já não existia de tanto buraco que tinha.

E essa lembrança trouxe outras e mais outras e me fez sentir aquele aperto no peito típico de quem sente saudade.

Lá se vão dezesseis anos que aquela pessoa saiu da minha vida.

Que fique em paz e seja muito feliz!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Meme Let's Go

A queridíssima Aline do blog Irritada!, que voltou agora com força total, me mandou um meme bem interessante. Eu tenho que fazer o seguinte:

1º: Agarrar o livro mais próximo;
2º: Abrir na página 161;
3º: Procurar a quinta frase completa;
4º: Colocar a frase no blog;
5º: Repassar para cinco pessoas

A minha frase é do livro Uma Vida, de Guy de Maupassant:

"Aí está um conhecimento que nos será muito útil."

Indico esse meme para

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Língua

E nós aprendemos desde pequenininhos quais são as palavras que a mamãe não gosta que falemos. Os palavrões ficam restritos aos portões da escola e ainda assim têm que ser ditos longe de qualquer adulto.

Acontece que o tempo passa e a maioria das pessoas sente aquela necessidade de satisfazer a demanda reprimida de tantos anos, botar a boca no mundo e xingar cada toco de madeira em que tropeça.

Agora, será que a gente sabe do que está falando? O que cada uma dessas palavras quer dizer?

Digo por mim: não! Outro dia estava voltando do aeroporto com a minha mãe quando um motorista saiu de uma faixa bem à esquerda e entrou no primeiro retorno à direita fazendo ela dar aquela freada. Como estava na frente da mãe e não podia falar da genitora do indivíduo falei um sonoro "BABACA".

Minha mãe na hora virou e falou:

- Por que você está chamando alguém disso?

Fiquei entre o sem graça e o perdida e ela completou:

- Ainda você sendo uma mulher.

Aí, não! A intervenção era por uma causa machista? Olhei para ela e falei brava:

- Como assim? Se eu fosse um homem poderia falar a palavra?

- Olha, também ia ser estranho, mas você tem e deve enxergá-la de um jeito melhor.

- Tenho? - Perguntei meio perdida.

- Você não sabe o que é babaca, né?

- Acho que não...

- Babaca é vulva.

Ahn?!?! Pois é, passei a minha vida toda usando um palavrão que era um pedaço do corpo e não tinha a menor idéia disso.

Contando essa história muito tempo depois, foi minha filha quem me ensinou uma outra que eu também não conhecia a origem. É aquela parte do corpo do homem que todo mundo vive falando e rima com carvalho.

Caralho era o nome dado ao menor mastro do barco e ele era bem pequenininho mesmo. Aí, sabe como é aquele monte de homem preso dentro de um navio por dias e dias, né? Para fazer rir, inventavam que o marinheiro em questão não era bem dotado e batizaram o órgão dos pobres coitados com o nome do mini-mastro.

Apesar de significar a mesma coisa ainda hoje, a conotação mudou um bocado, pois ele sempre sai das bocas para demonstrar sentimentos grandiosos (negativos e positivos).

Então, foi assim que eu aprendi que não estava usando os palavrões certos. O segundo é imutável. Já tem o seu lugar marcado e não vai ser simplesmente eliminado, mas juro que ando fazendo uma força danada para só chamar os barbeiros de plantão ou os fura-filas de pé ou perna. Faz muito mais sentido!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Não entendo!

Entra muito dinheiro no caixa, sempre, mas para onde ele vai já que não serve nem para fazer uma reforma?

Alguém sabe?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Muito intenso!

Já fiz vários cursos intensivos por aí e sempre achei que chegava ao final do curso com as minhas energias completamente exauridas pelas correrias, textos e outras coisas mais.

Mas por mais cansada que eu estivesse, sempre dava para conciliar outras atividades. Um cineminha de vez em quando, um lanche com as amigas e passeios. Mesmo cansada, ainda era um ser humano depois das aulas.

Na verdade, apesar de matriculada em intensivos, não tinha conhecido a palavra no seu sentido mais profundo. Quando inventei de começar um intensivo de cinema as coisas realmente ficaram intensas para mim.

Com nove horas diárias de aulas sobre direção, roteiro, fotografia, edição, produção e tudo mais que existe para fazer um filme; 45 minutos diários para almoçar correndo ou não comer nada; um roteiro aprovado e urgente para entregar e modificar todos os dias e muitas outras atividades, descobri que existe sim algo que possa esgotar alguém realmente.

Tanto que hoje, mesmo tendo tempo para ir ao cinema ou passar na Livraria Cultura, resolvi vir para casa dormir e esquecer que existe vida nas ruas paulistas.

E ainda não chegou nem na metade!!!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Ano novo, vida nova...

Depois do País ficar muito tempo parado por causa do Cenas de Cinema, resolvi movimentar novamente as coisas por aqui. A idéia do primeiro post ficou do lado da porta, no capacho, porque já vai ser usada por outra pessoa.

Sem problemas, pois muitas outras virão...
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