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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Trapalhada

Sabe aqueles dias em que a única coisa que a gente quer fazer é ajudar e o máximo que conseguimos fazer é atrapalhar de um jeito absurdamente incompetente?
Foi o que aconteceu comigo hoje.
Uma amiga do trabalho estava com o computador dando os primeiros sinais de morte próxima. Eu e minha boca inqueita acabamos tomando partido da história.
"Por que você não salva tudo na rede?"
"É mesmo, né?", ela respondeu.
Depois da transferência feita, a descoberta de que a pasta poderia ser acessada por outras pessoas.
"Ah, não quero deixar os meus textos que ainda nem foram publicados aqui não."
"Então é melhor trazer uma pen drive amanhã e gravar tudo", eu disse.
"É, pode apagar tudo aí"
"Mas está salvo em outro lugar?"
"Está, ué!"
Sem checar nada, apertei o maldito botão delete e, claro, os arquivos não estavam em lugar nenhum.
Até achei uma pasta com o mesmo nome na lixeira e dei um restaurar, mas nada aconteceu.
Depois de muita agonia e desespero, ela teve que sair para cobrir uma pauta e eu fiquei com aquela droga de computador na minha frente, que sempre respondia que os arquivos que eu queria não podiam ser encontrados e que os atalhos não levavam a lugar nenhum.
Ligações apavoradas e lá vem o povo da informática para tentar me salvar.
Procura daqui, procura de lá.
"Tem aquele jeito de recuperar..." um disse para o outro.
Entraram em um programa e foram atrás dos backups. Encontraram, mas um de antes das gravações e outro de depois. Ou seja, não adiantou nada.
Um deles ainda falou que conseguiria fazer alguma outra coisa e assumiu o posto. Mexe daqui, mexe de lá e muitos dos textos foram recuperados, mas mesmo assim não foram todos.
Aquela situação...
Coração apertadinho, milhares de pedidos de desculpa, vontade de chorar.
E a aquele desejo soberano de ter sumido junto com os arquivos, mas com os que nunca mais voltariam.

2 comentários:

Sonia Regly disse...

Amiga,
Todos nós passamos por momentos assim de confusão, atrapalhação.Vim te convidar a retornar ao Compartilhando as Letras, têm um post interessante sobre A Academia Brasileira de Letras .

Luiz Lailo disse...

Sempre se pode recuperar arquivos apagados desde que não se tenha gravado outra coisa por cima.
A palavra mágica é backup. Sempre.

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